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Equipe SGBR
22 jul.2015

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Continuando a divulgação do novo single, Good For You, Selena parou no programa de rádio Zach Sang & the Gang. Confira a entrevista de 33 minutos da cantora contando detalhes de sua vida profissional e pessoal. Ela fala sobre o processo de gravação do álbum, sua vida amorosa, sua relação com as pessoas, sua opinião sobre sua própria voz, suas canções, sobre competição com outras artistas, performances para Good For You, cantar no show da Taylor, o que acha da geração da Disney de Hilary Duff e Raven-Symoné e muito mais. Confira abaixo:

ZS: Zach Sang and the Gang. Agora nos divertindo no estúdio com a única, absolutamente maravilhosa. Olha pra você. Você está linda.
SG: Aww. Obrigada!
ZS: Selena Gomez!
SG: Olá! Sempre tão doce.

ZS: Como você está?
SG: Estou bem, estou bem. Não posso reclamar. Coisas boas acontecendo.

ZS: Cara, com “coisas boas”, você quer dizer: muitas coisas boas e incríveis? A nova garota propaganda da Pantene, você tem quatro filmes saindo esse ano, “Good For You” está arrasando. O que é a vida? Descreva pra mim em uma frase.
SG: Em uma sentença? Acho que uma ou duas palavras seriam suficientes.
ZS: Tudo bem.
SG: Eu diria lindamente caótica. Tem tanta coisa acontecendo e o problema é que eu não tenho tempo de sentar e realmente aproveitar essas coisas porque eu sempre estou querendo fazer a próxima coisa. É uma coisa que eu tenho que trabalhar, mas eu tenho um novo álbum que estou ansiosa para as pessoas ouvirem e estou deixando as pessoas conhecerem um pouco. “Good For You” é só o início.

ZS: Eu penso, estive entrevistando você em quase cada single desde “Naturally”. E eu tenho o sentimento que sua música evoluiu ao longo dos anos e esse é um seu “eu” novo. Você se sente assim quando está no estúdio criando?
SG: Eu fiquei dois anos sem gravar música nova e agora eu fui para o estúdio e tive mais oportunidades. Pude conhecer outros produtores, criar novas relações. Durante esses anos eu trabalhei duro e ganhei o respeito de algumas pessoas que eu trabalhei nesse álbum. É como se eu tivesse contando o outro lado da história, fazendo aquilo que me separaria dos outros artistas, procurando por outros pontos fortes da minha voz. Não sou a melhor cantora do mundo, mas eu acho que consigo transmitir emoção e tenho um timbre diferenciado e que são coisas cruciais para criar música. E você olha para os seus artistas favoritos, como Bob Dylan talvez, a voz dele é muito boa, mas não é como se ele fosse Whitney Houston. A voz dele conta uma história e, claramente, as pessoas estão interessadas na minha e tenho o dever de contá-la. E eu estou ansiosa por que é a hora de aproveitar o lugar que eu estou.

ZS: Vamos falar sobre os álbuns, mas não sobre aspectos mecânicos, vamos falar das histórias por detrás das canções. O quanto de você tem nesse álbum comparando com os álbuns passados?
SG: Não é que no passado não seja eu, mas que eu não sabia o que e como eu ia dizer. E também tenho que ser honesta e falar que as pessoas nunca me deram a oportunidade de falar como eu me sinto. Então, vamos colocar que eu não sabia como eu iria dizer certas certas e tinha medo de ser eu mesma. “The Hearts Wants What It Wants” foi a primeira vez que eu pude colocar essas coisas de lado e falar: ‘Vamos fundo’. É assim que eu me sinto e é isso que eu vou dizer. E isso me deu a confiança de tomar essa direção pro álbum.

ZS: E acho que isso vai poder ser visto nas novas músicas?
SG: Sim, espero que sim. Essa é a ideia. De “Heart” pra “Good For You” tem sido excitante por que as pessoas querem saber qual vai ser a próxima parte.

ZS: Exatamente. Tem uma história correndo por suas músicas. Quando você escreve essas músicas ou quando está colaborando com as pessoas, como você disse, é assustador pra você liberar esses sentimentos. Já teve algum cenário em que você viveu algo, você acha que é legal para uma música, mas você subestimou? Você chegou no estúdio e teve medo de colocar no papel?
SG: Não necessariamente. Eu diria que estou num lugar muito bom, então mesmo quando estou tocando nesses assuntos mais delicados é de uma forma mais poderosa. Eu ganhei um poder em minha vida que estou adorando muito. (Risos) Eu quero que as pessoas ouçam isso, que elas vejam isso que é como eu sou. Crescendo, pessoal.

ZS: O que é esse lugar feliz em sua vida? O que constrói tudo isso?
SG: É apenas pessoas realmente autênticas. Se você olhar tudo seja seu trabalho ou vida pessoal, você está rodeado por pessoas. E é muito difícil achar pessoas que você consiga se identificar. Quando eu me cerquei de pessoas que têm a mesma ideia que eu que é basicamente ser boa para as pessoas, que conhecem a fundo o que estou dizendo aqui, quando estou criando música. São pessoas que te fazem se sentir melhor.

ZS: Então você, obviamente, teve uma jornada incrível. Você olha para trás e pensa em algumas coisas que poderia ter feito diferente?
SG: Não, não acho que teria feito algo diferente. Eu gosto de ter cometido alguns erros e ter passado por alguns momentos difíceis, me faz humana. Eu amo que sou uma inspiração para crianças, mas não há nada próximo do perfeito. Então, se tem algo que me conecta com alguém que esteja passando por um momento difícil eu posso dizer: ‘Ei, eu entendo completamente. Mas eu vou levantar todos os dias e me liberar dessas coisas ruins e continuar meu caminho. E espero que você faça o mesmo’.

ZS: Ótima atitude essa sua. Sabe o que eu estava pensando enquanto olhava o Google? Você posta coisas no Instagram e elas se tornam notícias. Você faz algo errado nas ruas e vira notícia. Você posta uma foto tomando sorvete com Cody Simpson e então vocês estão namorando. Que merda é essa? Isso não é a vida.
SG: Sim. (Risos) Esse é poder das mídias sociais sendo utilizado de uma má forma. Mas eu tento utilizá-la como uma força e filtro essas coisas. Eu conheço Cody há anos e tenho muitos amigos. Você tem que ignorar e, eventualmente, eles vão ver que não estamos juntos.

ZS: Você se acostuma com isso?
SG: Eu meio que sou inconstante com isso. Alguns dias eu acho: ‘Ok, é só uma parte das coisas. Tudo bem’ e alguns dias eu acordo sem querer saber nada dessas coisas. Depende muito. Todo mundo tem essas inconstâncias.

ZS: Se você pudesse mudar algo nesse mundo das celebridades. O que mudaria? Seja na sociedade ou no mundo também.
SG: Oh, nossa! Isso é muito difícil! Eu acho que as pessoas deveriam entender que todo mundo tem seus momentos. Mas estrelas infantis ou crianças são um alvo muito frequente e as pessoas que escrevem essas histórias têm crianças e elas têm que ir para escola, lidar com bullying, têm seguidores nas redes sociais e eles deveriam pensar sobre isso. E as pessoas julgam muito, eu posso fazer muitas coisas boas e as pessoas ainda vão perguntar: E? Nunca vai ser o suficiente, ainda vão perguntar: o que você fez ontem e vai fazer amanhã? Mas acho que as pessoas que seguem minha jornada sabem que são verdadeira comigo mesma ou até mesmo quem clica numa notícia e vê uma entrevista, eu não estou filtrando mais nada, estou sendo bem verdadeira.

ZS: Ser genuína e verdadeira, em algum ponto, conquista todo mundo. Você acha que isso pode mudar como essas pessoas te enxergam?
SG: Talvez. É bem difícil. Tem muitas pessoas no mundo que não sabem o quanto eles são legais, entende? Todo mundo é diferente, mas quando você está seguindo tendências constantemente ou o que pessoas estão fazendo, você perde a direção daquilo que você é e pensa que não é bom o suficiente. E quando você está olhando para essas imagens ou esses #SquadGoals, não é bem isso que você está enxergando. Se você tirar essa carga valorativa, é só uma foto, só um momento, pessoas normais. Eu queria que as pessoas percebessem o quanto elas mesmas são legais, todo mundo tem isso dentro de si.

ZS: Isso que você disse é muito certeiro e verdadeiro. Todo mundo é incrível.
SG: Com certeza. As pessoas só estão fugindo de certos sentimentos porque é estranho se sentir diferente desse padrão e não acham isso bom. Até mesmo nas músicas, as pessoas estão fugindo dos seus sentimentos e é por isso que eu amo e respeito o trabalho da Taylor, é bem honesto e verdadeiro. Com os seus artistas preferidos, você se apaixona com seus corações e suas histórias.

ZS: Vamos falar do álbum. Eu acho que “Good For You” é um single incrível, uma Selena diferente. Todo mundo está dizendo que é um lado mais sexy seu. Você se sente assim?
SG: Claro! Eu acho que é uma música sexy. Mesmo com o clipe, como eu trouxe isso à vida, é bem romântico. São momentos que não são tão sexy, mas é o que eu acho que torna uma mulher bonita. Eu amo quando você está no chuveiro e pensando em algo ou quando você acorda de manhã e está de robe. Obviamente é uma versão glamourosa, mas são momentos genuínos que eu acho que as mulheres ficam bonitas. É como eu me sinto e estou abraçando isso.

ZS: Uau. Eu tenho te conhecido através de entrevistas ao longo do tempo e você está sempre incrível, não me leve a mal. Porém agora tem uma aura de liberdade em volta de você que me faz feliz.
SG: Bom. (Risos) Contanto que eu faça você feliz. Enfim, algumas vezes você tem que dizer: “Por que você quer fazer desse momento algo desconfortável?” Eu vou para sessões de foto, como fui com o pessoal da Pantene e eles foram muito fofos e disseram para mim que eu era muito legal, mas eles estavam chocados. Então, eu olhei para eles e falei: “Por que eu tornaria essa situação desconfortável para mim e você? Estou tirando fotos bonitas, estou balançando meu cabelo pra lá e pra cá. Você tem uma escolha, se você quer ser feliz, seja feliz.” É algo que eu tenho sempre comigo e acho que as pessoas vêem isso.

ZS: Você acha que é difícil fazer amigos genuinamente verdadeiros na indústria?
SG: Eu não sei, por que às vezes tem aquela coisa: ‘Ei, você é famoso. Eu sou famoso. A gente se conhece, mas não precisa a que a gente chegue em termos de amizade’. Mas não é uma coisa ruim. Eu sinto que eu conheço Amy Schumer, mas eu não tenho a liberdade de chegar e falar pra ela: ‘Então, o que está acontecendo na sua vida amorosa agora?’. Então, tem coisas estranhas que acontecem quando você se relaciona com algumas celebridades, mas eu encontrei amigos que estarão no meu casamento e são desse mundo, mas também tenho amigos não famosos. Minhas duas colegas de casa não são da indústria. Eu tenho um bom balanço de ambos.

ZS: É importante se cercar de pessoas que estão na indústria também.
SG: Sim, eu acho que isso aconteceu naturalmente. Eu gosto de fazer esse balanço pra mim mesma, mas todo mundo tem uma forma diferente de lidar com isso.

ZS: Eu vejo você e Amy Schumer sendo amigas. Eu vi vocês duas twitando.
SG: Eu sei. Espero que se torne uma amizade de verdade. Eu assisto a série dela, estou tentando entrar. Eu assisti ‘Trainwrecker’ e é inacreditável, muito engraçado.

ZS: Então, Amy Schumer: uma amiga em potencial para amiga de Selena Gomez. Qual é o primeiro passo? Tuitar para ela igual você fez?
SG: Bem, ela sabe que eu gosto dela. E eu fico mandando tuítes pra ela. Eu tenho certeza que iremos nos encontrar. ‘Amy seja minha amiga’. Desculpe-me, mas a sede por Amy Schumer é real.

ZS: Amy tem feito coisas importantes pra mulheres assim como Taylor. Você acha que é importante se cerca de mulheres assim do que competir com elas?
SG: Completamente. Eu sempre aprendi com Taylor, eu sempre aprendo. Eu aprecio e respeito os conselhos dela quando toco minha música, mas em geral eu me sinto motivada só por estar cercada por mulheres. Quando estive no Met Ball cercada por mulheres bonitas e poderosas eu me senti bem por isso. É motivador, inspirador, eu sempre apoio outras mulheres. Eu sou fã também. Eu acho importante ter esse respeito por outras pessoas e também é importante falar delas, como estou falando da Amy.

ZS: Você fica acostumada em ir em certos lugares como o Met Gala e ver essas pessoas e receber de volta o respeito que você tem por eles?
SG: É bem legal, mas por outro lado também é só um monte de pessoas. Eles são todos bem legais. Eu fico bem nervosa, às vezes, quando estou perto de algumas pessoas. Pessoas que eu assistia e via pela TV há muito tempo e às vezes você chega perto deles e eles ficam: “Desculpe-me, mas quem é você?” e você fala: “Eu sei, mas eu conheço você desde sempre”. É bem estranho, mas é bem legal.

ZS: Ok, agora quero falar mais um pouco do álbum. Colaborações nesse novo álbum ou alguma vindo?
SG: O foco principal agora é descobrir como vou unir as canções dentro do álbum. Uma vez que eu tiver isso feito irei com 100% de certeza pensar sobre colaborações. Eu não consigo fazer isso agora, por que eu preciso descobrir o que vai entrar pro álbum primeiro.

ZS: Foi diferente trabalhar com A$AP dessa vez? Por que, de novo, você nunca colaborou com muitas pessoas.
SG: Sim. Tem duas colaborações e elas nem são assim muito diretas… É bem louco, por que eu sou uma fã e eu estive obcecada com o novo álbum dele. Foi bem assim: consegui o número dele, enviei uma mensagem e ele ficou bem assim: ‘quem é essa pessoa?’. Então eu mandei a música pra ele e falei: ‘Ok, você pode totalmente falar qualquer coisa, eu não me importo. Só quero saber o que você pensa, amaria ter você na faixa’.

ZS: Você pensou na possibilidade dele falar não? Você ficou com medo?
SG: Sim. Claro! Eu estou acostumada com isso, a propósito. Não porque é uma maldade, mas porque talvez não seja certo. Eu não acho que eu gostaria disso quando eu estava fazendo a outra música porque eu tentei, mas não era o momento certo. Eles disseram: ‘você ainda está nesse mundo’, ‘você ainda está nesse caminho’. E eu, realmente, vivia num mundo diferente. Então eu pensei nisso tudo quando enviei pro A$AP e ele gravou o verso dele com 48 horas e me enviou. Ele achou a música muito boa, me enviou a mensagem mais legal outro dia me agradecendo por não ter enviado para ele apenas mais uma outra canção pop genérica, ela realmente tem personalidade e profundidade. Isso me deixou bem feliz.

ZS: Isso é muito legal. Ganhar o respeito de um outro artista que você nem conhece, ele gostou e ainda colocou o nome dele. Isso é incrível. Se alguém te pedir para colaborar você estaria disponível?
SG: Claro. Isso depende, mas sim. Foi o que aconteceu com o Zedd. Nos conhecemos e ele me chamou pro estúdio. Nos divertimos por cinco dias, fizemos a canção e tentamos outras duas também.

ZS: Eu acho bem fascinante como tudo se junta artisticamente. Quando você está no estúdio com Zedd quem cuida do que? Qual é o retorno? Como é a energia de criação? Tem que ser bem insano.
SG: Sim. Todo mundo trabalha completamente diferente. Produtores e até mesmo compositores. Mas Anton é bem específico, ele mesmo queria gravar todos os vocais para as canções. Então, tudo bem e eu trabalhei com outros produtores de vocais que estou acostumada. E falei que ele tinha que conhecer minha voz e ver o que poderíamos fazer. Então, eu estava com muita fome e pedi comida. Estava na cabine gravando e perguntava se minha comida havia chegado e ele respondia: ainda não, está quase aqui. Então gravei outras partes e ele pedia mais: ok, então está perfeito. Vamos fazer mais uma vez. Logo quando eu saí da cabine, minha comida já estava lá por 45 minutos, por que ele estava amando o tom de desespero na minha voz, então me manteve na cabine. Então, todo mundo trabalha diferente. E é bom experienciar essas coisas diferentes, me desafiar, ir até meus limites.

ZS: Você sempre foi essa pessoa colaborativa?
SG: Sim, de certa forma. Eu só era insegura, eu tinha medo de minhas ideias não serem boas o suficiente e trazê-las para a mesa. Então, eu vou a fundo agora, explico como me sinto, o que quero que meus fãs entendam, o que vai ser bom para mim, falo se a música não está boa por que eu tenho uma identidade. Eu sei o que eu quero. É legal.

ZS: Leva anos chegar nisso, né?
SG: Sim, mas algumas pessoas apenas têm. É bem louco, há pessoas que são mais jovens que eu ou mais velhas que tem feito isso por um bom tempo. Eu tinha um instinto e, claramente, eu deveria fazer o que eu estava fazendo, mas eu não sabia como chegar nisso. A história de todo mundo é diferente.

ZS: Mas as músicas que você criou são as minhas favoritas. Eu ouvi as entrevistas antigas e Naturally foi minha canção favorita. Você se lembra dessa época? Divulgando seu primeiro single, indo nas estações de rádio, gravando ‘Wizards’ ao mesmo tempo?
SG: Sim. Eu lembro de tudo como se fosse ontem. É uma vida diferente, mas eu sinto como se fosse ontem. Foi uma época diferente, não tem como eu sair de onde estou e voltar pra lá, mas me faz feliz refletir sobre essa época.

ZS: Então, você está muito bem agora pessoalmente e profissionalmente falando. Você sabe que eu sempre pergunto isso: está saindo com algum garoto agora?
SG: Não. Esse é o ano mais excitante que eu tive na minha carreira até agora. Se algo acontecer, aconteceu, mas não é o meu foco. É legal descobri qual é a minha paixão e fazer disso minha paixão.

ZS: Qual sua paixão no momento?
SG: Eu amo ter uma voz, seja tentando descobrir uma voz para uma personagem num filme ou para ajudar meus amigos na vida real. Ou o que eu poderia fazer por minha irmã ou para meus fãs. Eu acordo todos os dias com um propósito e é esse o sentimento animador que você recebe.

ZS: Número 1: isso é incrível. Número 2: você usa sua voz para algumas coisas incríveis. Você tem trabalhado com a Unicef há anos. Insano.
SG: É diferente. Tem tantas outras oportunidades que eu gostaria ser mais educada sobre e eu sinto que eu ainda não ultrapassei a superfície. Eu preciso fazer algumas coisas tipo a Angelina Jolie. É bem louco, mas é uma coisa muito importante para mim. Continua me mantendo sensata de que há coisas acontecendo no mundo. Quando eu acordo e estou devastada, pois tem um tabloide dizendo alguma coisa sobre mim e nem sabem o que isso significa pra mim, o que pode me causar. Têm pessoas que são gratas por apenas acordar e ter um teto sob suas cabeças. Há coisas muito mais importantes acontecendo no mundo. Eu gosto de fazer o que eu posso nesse aspecto e pessoalmente não acho que faço o suficiente, mas sempre há espaço no meu crescimento.

ZS: Existe pressão sobre você não fazer o suficiente? Você vê alguém fazendo algo e pensa: ‘Eu poderia ter feito isso’ ou ‘Eu poderia ter feito melhor’?
SG: Não, não. Algumas vezes eu me pressiono como, por exemplo, às vezes é o oitavo dia seguido que vou no salão mexer no cabelo e maquiagem por duas horas e meia e as pessoas me vestem. Então eu penso: onde está a pessoa humana aqui? Então nesses momentos eu penso que o mundo é imenso e eu sou muito pequena. Eu penso demais, eu não durmo direito pensando sobre o mundo.

ZS: Qual foi a última coisa que tirou seu sono?
SG: Eu acho que esse álbum. Pensando sobre as canções e talvez algo que eu deveria ter feito diferente em alguma delas ou sobre mudar o título do álbum ou sobre como vou falar sobre certo aspecto. Esse álbum se tornou o centro da minha vida agora. Eu sento e penso sobre o tanto de coisas que eu tenho para fazer, que eu não tenho comido direito e que eu deveria comer melhor porque estou emagrecendo.

ZS: O dia inteiro?
SG: Não. Apenas a noite. Durante o dia eu sonho acordada: ‘Oh que dia bonito’. E a noite eu começo a pensar: ‘como vou resolver cada problema na minha cabeça?’

ZS: Você está subestimando seu álbum?
SG: Não estou subestimando meu álbum. É sobre como as vendas deverão acontecer e todos aqueles detalhes pequenos. Por que eu quero que a partir do momento que as pessoas coloquem seus fones de ouvido ou coloque ele pra tocar no carro que o álbum comece com algo e termine de forma incrível. Quero que as pessoas escutem e falem: ‘Eu não esperava isso’.

ZS: Há pressão para você fazer um álbum muito bom? Por que é realmente uma nova Selena. Novo álbum, nova gravadora, novo som.
SG: Eu não acho. Eu fico um pouco nervosa, mas não acho. No fim das contas todo mundo vai ter uma opinião. Só quero que as pessoas escutem.

ZS: Você está arrasando. Arrasando muito. Você está chutando bundas, sendo demais. O amor é real. Nós queremos jogar Mario Kart com você. Você planeja performar com A$AP em breve?
SG: É algo que eu amaria, mas não tenho nenhuma ideia. Tem muita coisa que estamos preparando, minha agenda me dá ansiedade só de vê-la. Mas há performances e oportunidades que ainda não foram marcadas que poderiam se abrir.

ZS: E sobre performar num dos shows da Taylor? Todo mundo está indo. Quando vai ser a sua vez?
SG: Eu não sei! Eu, definitivamente, não vou dizer quando, mas pode acontecer.

ZS: Ela te pede para ir ao show ou você pede?
SG: Depende. Ela me pediu para fazer Who Says na última turnê. Ela ama Who Says e estávamos conversando sobre eu participar de um dos shows, então eu estava em Nova Iorque e surgiu tudo. Coloquei meu vestido e fui lá. Foi bem orgânico. Ela é da família.

ZS: Ela criou um círculo de amizade e de pessoas bem forte em volta dela de vários artistas. Você vê algumas coisas e pede para se envolver mais?
SG: Eu acho que ela se conecta bastante com as pessoas e não apenas artistas, mas garotas. E acho que falta bastante isso no mundo. Existe uma competição muito grande entre garotas e chega até ser bem nojento. Então tem o fato dela ser uma das artistas femininas mais poderosas e, simplesmente, convidar outras pessoas pra fazerem parte disso com ela. Essa é a mensagem dela, é o que ela quer passar. Isso é bem legal.

ZS: Sim. Existe toda essa mesquinharia da indústria, um falando mal do outro, garotas falando sobre garotas. Você acha que isso pode mudar? Isso machuca.
SG: Talvez, mas isso tem estado aí por um bom tempo e não acho que vai a lugar algum tão cedo. E nem acho que seja danoso. Talvez as melhores canções foram criadas baseadas nisso. É bem viciante, você tem que saber onde você fica.

ZS: Você já sentiu que competia com alguém?
SG: Não. Eu acho que nunca pensei que haveria algo para eu competir. Por que o que eu iria olhar e falar: isso é meu? Especialmente quando eu estava começando. Sem chance. Eu já fiz cover de Katy Perry, Taylor Swift, Rihanna, todas as artistas femininas de peso. Eu respeito elas. E agora eu tenho minha própria sonoridade e vou me separar um pouco disso.

ZS: Falando nisso, nós tivemos Hilary Duff aqui e conversamos sobre como ela pavimento um caminho para a sua geração de artistas da Disney sendo cantora, atriz e estrela. Você pensa assim?
SG: Oh, claro! Eu queria ser Hilary Duff. Quando eu tinha 10 anos, Britney Spears e Hilary Duff eram meu mundo. Eu era obcecada com elas. E eu absolutamente penso que ela fez isso, assim como Raven-Symoné. Eu acho que elas foram duas figuras femininas fortes e em sua maneira foram icônicas. O filme da Lizzie Mcguire, especialmente, é como se fosse a face da Disney.

ZS: Já está pensando num próximo single?
SG: Sim. É uma parte da perda de sono.

ZS: Já está decidindo quais músicas entrarão pro álbum? Quantas são?
SG: Sim. Tínhamos mais de 18 e diminuímos esse número.

ZS: Quem você quer que ouça antes de ir pro rádio? Quem você confia?
SG: Eu nunca toco tudo para todo mundo. Geralmente eu toco minhas quatro músicas preferidas para a Taylor e vejo qual ela gosta mais. Então, eu toco minhas 5 músicas preferidas para amigos que não sabem nada de música e vejo qual eles gostam. Ou para os filhos do pessoal da minha igreja, gosto da opinião sincera deles. Mas no fim das contas, a escolha é apenas minha.

ZS: Eu gostei da escolha de Good For You. Foi uma jogada muito inteligente.
SG: Obrigada.

ZS: Vamos jogar Mario Kart.

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