Selena Gomez concedeu recentemente uma entrevista ao tabloide The New York Times, no qual fala sobre ‘Revival’, seu passado, Taylor Swift e muito mais! Leia a matéria abaixo:
LOS ANGELES — Selena Gomez queria controlar a música.
“Você tem um fio auxiliar?” a já crescida ídola adolescente perguntou ao seu motorista na tarde de uma recente segunda-feira, fazendo uma lista de reprodução de música no Spotify (“Tem um pouco de tudo”) e se esticando até o banco da frente para aumentar o som de uma música de rock Cristão. One Direction, Nick Minaj e o grupo Chromatics seguiram.
Senhorita Gomez, assim como qualquer outra mulher de 23 anos da cidade, checou distraidamente o Instagram e concordou em pedir sushi por um aplicativo enquanto cantava Drake tentando respirar (“Trigger fingers turn to Twitter fingers …”).
Se ela não tivesse lembrado de sua temporada, aos 7 anos de idade, em “Barney & Seus Amigos,” era quase possível esquecer essa época de sua vida: quarto temporadas de uma série popular do Disney Channel, “Os Feiticeiros de Waverly Place”; quatro álbuns de estúdio debaixo dos braços da compania musical, Hollywood Records; e uma saga de romance adolescente com Justin Bieber. Mas isso está no passado agora – quase.
Em uma tentativa de declarar seu renascimento como uma mulher independente e confiante, Gomez vai lançar “Revival,” seu primeiro álbum com Interscope, dia 9 de outubro. Enquanto as temáticas das músicas são alarmantes (pessoal, profissional, sexy) para suprir sua antiga persona — muito boa em seu trabalho, pássaro de asas quebradas nos tablóides — as músicas também estão explorando essas mesmas histórias e preconceitos.
Assim como Gomez canta no álbum: “What I’ve learned is so vital/More than just survival/This is my revival.” (O que eu aprendi é muito vital/Mais do que apenas sobrevivência/Esse é o meu renascimento)
O risco, portanto, é ser esbarrada por associações passadas que ameaçam seu óbvio crescimento como performer. Então srta. Gomez deve minar suas experiências enquanto tenta evitar uma identidade que é refletida por outros, seja por Bieber ou Taylor Swift, grande amiga da indústria de longa data que também buscou orgulhar-se de seus antigos relacionamentos com um novo senso e com ênfase nas amizades femininas.
A corrida para o álbum teve que ser considerada cuidadosamente: O primeiro single “Good For You,” que possui versos de A$AP Rocky, é uma afirmação sobre auto-estima e poder sexual, conjurando nenhum dos fantasmas da Srta. Gomez. Apenas depois de seu inesperado sucesso no verão — a música recentemente atingiu No. 1 no Billboard’s pop chart e No. 5 no the Hot 100 — Interscope a fez soltar o mais óbvio single, “Same Old Love,” uma música desafiante sobre coração partido.
Quando foi definido que isso começaria a campanha, “Eu disse tipo, isso não é certo,” Srta. Gomez disse. “Essa não será a minha narrativa. Não agora.”
Enquanto planeja contar sobre seu passado, ela está superconsciente de como têm sido percebida. “É tudo parte da minha história,” Srta. Gomez disse não muito relaxada na suíte de hm hotel em Beverly Hills antes de embarcar em um S.U.V. para os ensaios. “Estou crescendo e mudando. Estava em um relacionamento, estava sendo empresariada pelos meus pais, ainda com Hollywood e Disney, e eu estava sob pressão de ser uma boa menina.”
Ela continuou: “No fundo eu sabia que aquilo não era o que eu queria fazer – ficar exausta de forçar algo que não era certo, até na minha vida pessoal. Tive momento nos quais ficava chorando e pensaca tipo, ‘Por que não sou apaixonada pelo o que faço?’ fui forçada a me sentir muito desconfortável por um tempo para fazer as decisões que fiz.”
Ainda mais libertador que deixar a Disney, Srta. Gomez disse, foi demitir sua mãe como empresária ano passado, uma experiência que ela chamou de “muito estranha” e linkou com “uma adolescente indo para a faculdade.” Mas, de repente, decisões como posar quase pelada na capa de “Revival” se tornaram mais fáceis, ela disse.
Preparada sem parecer robótica, Srta. Gomez também pode ser uma bola de nervos, fazendo-a talvez a mais pé no chãp de sua geração de ex-Disney (Miley Cyrus, Demi Lovato). Ela disse que é propensa a pensar demais, o que a leva a passar por alguns episódios de angústia e extramamente sensível a situações desconfortáveis. (“Tive um grande araque de ansiedade no aeroporto,” ela tweetou recentemente para mais de 32 milhões de seguidores. “Não estou nada bem.”)
Anos de atenção dos paparazzis e interesse em sua vida amorosa adolescente contribuiu para o nervosismo guardado apenas sob sua superfície cintilante. Srta. Gomez lembra ter pensado: “Eu preciso que meu trabalho ofusque isso porque o barulho está me deixando louca, e está fazendo com que eu não saia de casa. Quando eh chego em um lugar e as pessoas olham para mim, elas não vêem uma artista.”
Ainda assim, sem hesitar, ela começou um novo caminhoz Em vez de estilhaçar sua coroa da Disney e deixar seus leais fãs, conhecidos como “Selenators,” para trás, Srta. Gomez amadureceu aos trancos e barrancos, sempre fazendo referência às suas eras passadas.
Em 2013, ela estrelou no filme de Harmony Korine, “Spring Breakers,” um sonho neon e febril de armas, sexo e consumo excessivo de álcool na Flórida, mas ela interpretou Faith, a corrompida menina da igreja de bochechas de querubim e lábios trêmulos, que foge antes que as coisas realmente ficam loucas.
Sua mãe trouxe o atrevido script. “Ela falou tipo, ’É a última temporada de ‘Feiticeiros,’ e ninguém vai ouvir falar disso – vai ser escondido e vai te dar uma bagagem muito grande,” srta. Gomez lembrou. Ela riu. “Não foi o que aconteceu.”
Seu papel no filme irrompeu imediatamente. “Eu tive esse momento estranho onde estava no Toronto Film Festival, e durante o dia eu lancei ‘Hotel Transilvânia’” — um filme animado, considerado PG (menores de 13 anos tem que estar acompanhados de responsável) — “e a noite eu lancei ‘Spring Breakers,’” ela disse. “Claro que houve controvérsia: ‘Ah, ela está de biquini, não é um exemplo.’”
Mas a parte adulta foi suficientemente contra o tipo, colocando srta. Gomez em novos radares da indústria, incluindo no de John Janick, agora presidente e executivo-chefe da Interscope. “Pensei que era a coisa perfeita para ela fazer,” disse ele sobre “Spring Breakers” — “uma progressão natural” sem “abandonar completamente de onde ela veio.”
Depois de Janick pisar em uma sessão de gravação para conhecer Gomez em 2013, a dupla iniciu um ano de discussões sobre levar sua carreira musical para uma direção similar. “Sempre foi sobre encorajá-la da forma correta, mas certificando-se de que não pulemos 10 passos à frente,” ele disse. O álbum de Gomez “Stars Dance,” lançado no mesmo ano pela Hollywood, foi outro pequeno passo em direção a uma carreira adulta e contou com o hit do Top 10 “Come & Get It,” sua maior canção até hoje.
Antes de assinar com a Interscope em dezembri se de 2014, Gomez um passo maior em direção à independência com um último single para terminar o contrato com a Disney. “The Heart Wants What It Wants” começa com um emocionante monólogo e aborda seu relacionamento com Bieber explicitamente.
“Minha vida pública estava falando por mim, por um momento,” Gomez disse. Enquanto a imprensa de fofocas “me fazer parecer mansa e pequena sua missão,” ela adicionou, “Eu traduzi isso em minha música.”
Sua abertura transitou para sessões de “Revival.” Ao lados dos produtores e compositores do momento (Max Martin acólitos Mattman & Robin, Hit-Boy, Benny Blanco), Gomez, que está listada como produtora executiva e tem créditos de composição em seis canções, trabalhou com uma série de mulheres jovens, incluindo Charli XCX (“Same Old Love”), Julia Michaels (“Revival,” “Good for You”) e Chloe Angelides (o hino “Sober”).
Justin Tranter, outro compositor de “Revival”, disse que Gomez foi realista sobre as fofocas. “Essas perguntas surgem enquanto você está escrevendo,” ele disse. “Claro que não queremos que pareça que estamos alimentando os tablóides, mas também precisamos que a música vença. Ela é inteligente o bastante para saber disso.”
O lançamento de “Revival” coincide, bem ou mal, com o ressurgimento de um humilde Bieber, que enfrenta um dilema semelhante com o seu novo álbum, programado para lançar dia 13 de novembro. Questionado recentemente por Ellen DeGeneres se seu novo single, “What Do You Mean?,” é sobre Gomez, ele pode ter se incomodado e feito careta. (Janick reconheceu a sobreposição promocional, mas adicionou: “Não estamos explorando isso de forma alguma.”)
Embora evite falar nome do Bieber, Gomez diz que estava animada com seus sucessos paralelos. “Enquanto as pessoas estavam escrevendo sobre o quão estúpida eu fui por estar naquilo, isso foi o que eu sempre vi nele,” ela disse. “Duh!”
Gomez agora é cuidadosa ao se arrumar para as câmeras optando por uma versão mais discreta. Mês pssado, ela corajosamente posou com a gangue de modelos e atrizes de Swift no MTV Video Music Awards. “Taylor é muito mais confiante do que eu,” ela disse. “Eu tenho problemas de confiança, dada pela minha situação. Ela é muito aberta e acaba fazendo com que eu mostre esse meu outro lado.” Mas depois de uma noite entre estrelas, Gomez retornou para casa, para o subúrbio das celebridades em Calabasas, para comer cookies com as suas duas companheiras de quarto (uma corretora de imóveis e outra funcionária sem fins lucrativos.)
“Nos últimos dois anos, eu vi Selena começar a fazer sua própria carreira,” disse Swift. “Ela separou sua opinião e a prioriza acima de qualquer outra. Sua infância foi definida por trabalho duro, com as principais decisões sobre negócios sendo feitas por outras pessoas. A parte mais legal de assiti-la crescer é vê-la gradualmente tomar as rédeas criativas e começar a dirigir seu próprio negócio.”
Gomez disse que está se acostumando com a autonomia. “Eu definitivamente me lembro que estou no controle,” ela disse. “Sinto que, ultimamente, se eu sento e penso sobre uma decisão que preciso tomar, é por minha conta. Eu tomo a decisão. Tudo passa por mim.”