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Equipe SGBR
10 out.2015

O site Los Angeles Times liberou a sua resenha do segundo álbum solo de Selena Gomez, Revival, que acaba de ser lançado. Confira, a seguir, a matéria traduzida:

Selena Gomez acerta todas as notas de sempre durante o período que precede o “Revival,” o primeiro álbum da ex-estrela do Disney Channel após a sua saída da Casa do Mickey Mouse.

Teve um primeiro single sexy, “Good for You,” com uma participação malandra do rapper ASAP Rocky em um verso. Teve o videoclipe da música, no qual Gomez se contorce em um sofá antes de saltar para o chuveiro. E houve comentários em entrevistas sobre a sua liberação conquisada de forma difícil devido às repressivas restrições da máquina da  Disney.

Assim como a Miley.

No entanto, foi aí que Gomez, 23, parou de seguir o roteiro de uma ídolo teen que queria crescer em público. Longe da tentativa arrasada de mudar a imagem à la Cyrus com o álbum de 2013,“Bangerz,” “Revival” acaba por ser surpreendentemente modesto, com suas passadas midtempo na sua profunda introspectiva.

Até “Good for You,” que parecia pressagiar um álbum longo quando se trata de conversas suspirantes no quarto, é menos sobre chamar a atenção do que a solidariedade feminina, ela contou à Billboard em uma história que estampou a capa e que também revelou que ela recentemente passou pela reabilitação não por vício, mas para um tratamento contra o lúpus.

Semanas após Cyrus lançar um álbum inaudível, indulgente e louco com o Flaming Lips, “Revival” parece quase que radical na sua perspicácia.

Estou fazendo Gomez soar como Natalie Merchant? OK, aguente mais.

Colaborando com regulares do Top 40 como Benny Blanco, Stargate e a dupla sueca Mattman & Robin (que também trabalhou no álbum “1989” da amiga de Gomez, Taylor Swift), a cantora anima sua música afiada com algumas texturas ambiciosas, como na dança vibrante de “Body Heat” e “Me & the Rhythm,” uma elegante batida dos anos 80 sobre como “todo mundo quer ser tocado.”

Na faixa do título, onde ela diz que é “a minha hora de voar,” Gomez copia um distinto padrão de rima associado ao grupo de rap de Atlanta, Migos. Ela traz isso ainda mais corajosamente em “Same Old Love,” que aproxima o electro-pop gritante de Charli XCX com a ajuda da mesma, que co-escreveu a música (e foi talvez a que impulsionou Gomez a usar a palavra de quatro letras).

Para a maioria do “Revival,” contudo, a cantora evita o tipo de impertinência de uma criança selvagem que estamos acostumados a ouvir de alguém na sua posição.

“O mundo pode ser um lugar desagradável,” ela declara em “Kill Em with Kindness,” inspirada pelas conversas inapropriadas dos tabloides sobre sua saúde e seu relacionamento com Justin Bieber. E isso é verdade o suficiente, é claro — mais verdadeiro para Gomez do que para outros. Ainda assim, sua abordagem não é para esclarecer ao Just Jared, mas para “apagar o fogo antes de inflamar.”

“Nós não temos que cair da graça,” ela insiste sobre um arejante e rápido teclado, e o que é destacado é o quão estabilizada ela aprenta devido a uma fácil convicção. “Sober” adiciona um amante não confiável – um verdadeiro idiota, se estamos sendo honestos — em uma linguagem profunda e sensata; “Camouflage” encontra Gomez “dirigindo sozinha na estrada 405,” claramente tendo consolo no ato.

Até “Hands to Myself,” ostenta sobre o quão ela não consegue mantê-los afastados, é um estudo em contenção, com a cantora praticamente sussurrando em uma delicada e incaracterística canaleta, pelo produtor Max Martin. Não é a única música do “Revival” que me faz pensar no forte e novo álbum de Janet Jackson, “Unbreakable.”

É uma estranha posição para se estar uma pessoa de 23 anos? Talvez. Mas lembre-se que, há três décadas, Jackson era a própria criança estranha que procurava por libertação. Se Gomez está achando liberdade com o controle, palmas para ela por alcançá-la tão rapidamente.

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