Estamos a alguns passos de finalmente descobrir quem matou Tim Kono. Mas se o sentimento de alívio por descobrir quem é o assassino é delicioso, a reta-final da primeira temporada tem um gosto agridoce, já que a saudade de Mabel Mora começou a bater por aqui. Confira abaixo a nossa resenha do nono episódio de Only Murders in the Building.
EPISÓDIO 9 – Double Time (Tempo Duplo)
Se um Charles é bom, dois não podem ser demais. No nono episódio de Only Murders in the Building somos apresentados ao dublê do personagem ainda nos tempos da série Brazzos. Curiosamente, o ator não tinha um homem refazendo as cenas mais perigosas ou com maiores dificuldades, mas sim uma gloriosa Jane Lynch que surge em uma aparição especial no penúltimo episódio da temporada.
Mais conhecida pelo papel de Sue Sylvester em Glee, a atriz reescreve a história em uma performance cômica e muito bem calculada que imita os trejeitos de Steve Martin em cena e ainda nos dá novas dicas de investigação para o crime sem resolução.
Entretanto, as coisas se dificultam para Charles que decide desistir do podcast quando o calo aperta e nosso trio protagonista é despejado dos próprios apartamentos após uma reunião de condomínio para discutir como tudo aquilo tem afetado o dia a dia dos moradores do Arconia. Mas como já conhecemos a série, somos surpreendidos por um novo plot twist ao final de Double Time, quando Charles decide assistir a apresentação de baixo da namorada, Jan.
Com atuações ainda mais afiadas do que os episódios anteriores, Only Murders in the Building tem se desenvolvido em uma crescente exponencial que além de não perder o ritmo na reta final da primeira temporada, parece puxar mais ainda o fôlego com a adição de novos personagens e pontos de vistas sobre o assassinato ocorrido no primeiro episódio. Se tudo parecia confuso, nada fica mais claro. Mas ainda assim a curiosidade para a season finale na próxima semana permanece nas alturas. O único problema é que Mabel já está deixando saudades.
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Por Vinícius Viana
